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SS. QUATTRO CORONATI – FONTANA CELIMONTANA

De rua Labicana prosseguindo na rua dos SS. Quattro Coronati no lugar onde esta se aperta, numa oásis de paz e solidão do centro da cidade, descobrimos o convento que deve seu nome aos quatro soldados martirizados, “coroados” isso é do lauro do martírio; Severo, Severiano, Carpoforo e Vittorino afermaram própria fé cristã, não executando alguns escultores que tinham recusado de esculptar a estatua de um idolo pagão.

Desconhecido para a maioria dos romanos, escondido numa solene construção, este convento singular hospedou papas e emperadores. A igreja é muito antiga, sua origem chega ao século V, apesar que após a destruição provocada pelos normannos foi erigida novamente por Pasquale II no século XII, subindo novas mudações até o 1624 quando chegou a seu aspecto actual por vontade do cardeal Mellini.

Na igreja entramos por um portal com sobre uma maciça torre sineira do século IX, a mais antiga sobrevivente em Roma. Ultrapassado o portal acede-se num primeiro pátio, com arcadas tardoquinhentistas, que era a antiga entrada da básilica leonina. Chegando no segundo quintal aparecem as colunas da primeira básilica. O interno claro e altissimo, o teto carregado do quinhento, e o piso cosmatesco, dividido em trés naves por colunas de granito. O teto de madeira leva o brasão do doador, o seja do cardeal Enrique de Avis, décimosetimo reis do Portugal, cuja morte sem herdeiros trouxe Felipe II de Espanha no trono de Portugal (1580).

Continuando pela rua Annia avistaremos uma fonte construida, como nos lembra a epígrafe: “PIUS IX PONT MAX REGIONIS COELIMONT(ANA) COMMODITATE ANNO MDCCCLXIV” (Pio IX Pontífice Máximo para a utilitade da Regio Celimontana em 1864), por Pio IX. Colocada internamente de um nicho a fonte Celimontana, feita por um antigo sarcófago romano do primeiro século a.C. no qual derrama agua saindo através da boca de duas cabeças leoninas, pendendo sobra de tudo o brasão de Roma; um escudo pontiagudo com cruz grega seguida das maiúscolas S.P.Q.R., o seja “Senatus Popolus Que Romanus” (O Senado e o Povo Romano). Muitos são os outros significados que a sigla pegou no tempo até aquelo “São loucos estes romanos” do desenho animado Asterix e Obelix, apesar da ideia não ser francesa mas do tradutor italiano que traduziu assim a frase original Ils sont fous ces Romains.

Alguns links úteis:
http://www.santiquattrocoronati.org/index_itie.htm

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