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A cura di Giancarlo Perlo - Tradução Tatiana de Toledo Buff

capa do livroPaulina Chiziane - Niketche: uma história de poligamia

Após mais de vinte anos de casamento, Rami descobre que seu marido, Tony, a trai com diversas amantes, com as quais constituiu outras famílias paralelas. Chocada, a mulher começa uma busca febril na desesperada tentativa de salvar seu casamento, afastando as amantes e reaproximando-se do marido.

O novo livro de Pauline Chiziane, primeira escritora moçambicana a publicar um romance em 1990, e já conhecida na Itália por "O sétimo juramento" (La Nuova Frontiera, 2003), é uma viagem entre os usos e costumes sexuais de seu País: os mistérios dos ritos de iniciação, os tabus invioláveis, as danças eróticas, os encantamentos de amor e, por fim, a lenda da princesa Vuyazi, petrificada na lua por ter ousado opor-se à vontade de seu marido.

O romance, narrado em primeira pessoa e no tempo presente, é construído como uma espécie de reportagem. Para o leitor europeu, o interesse documental e etnográfico parece prevalecer sobre o propriamente literário. Mas, talvez, o estilo "imediato" da escritura e certas aparentes "ingenuidades" da trama e da narração revelem o fato de que a obra se destina na realidade ao público leitor de Moçambique, país paupérrimo e com uma elevada taxa de analfabetismo, no qual, todavia, existe uma comunidade literária extraordinariamente vivaz (come testemunham as obras de Mia Couto e de José Craveirinha, também publicadas na Itália). A impressão final é, portanto, a de não sermos provavelmente capazes de captar todas as nuances, as alusões, os toques humorísticos presentes no romance, do qual fica, sobretudo, impresso o fascínio exótico e (aos nossos olhos) irremediavelmente "estranho".

Intervista a Pauline Chiziane: "Il colonialismo non è finito, il suo peso opprime i popoli"

Paulina Chiziane - Niketche: una storia di poligamia

Dopo più di venti anni di matrimonio, Rami scopre che suo marito Tony la tradisce con diverse amanti, con le quali ha costituito altre famiglie parallele. Sconvolta, la donna inizia una ricerca febbrile nel disperato tentativo di salvare il suo matrimonio, allontanando le amanti e legando a sé il marito.

Il nuovo libro di Pauline Chiziane, prima scrittrice mozambicana a pubblicare un romanzo nel 1990 e già nota in Italia per "Il settimo giuramento" (La Nuova Frontiera, 2003), è un viaggio fra gli usi e i costumi sessuali del suo Paese: i misteri dei riti d'iniziazione, i tabù inviolabili, le danze erotiche, gli incantesimi d'amore e infine la leggenda della principessa Vuyazi, pietrificata sulla luna per aver osato opporsi al volere di suo marito.

Il romanzo, narrato in prima persona e al tempo presente, è costruito come una specie di reportage. Per il lettore europeo l'interesse documentaristico e etnografico sembra prevalere su quello propriamente letterario. Ma forse lo stile "immediato" della scrittura e certe apparenti "ingenuità" della trama e della narrazione, rivelano il fatto che l'opera si rivolge in realtà al pubblico di lettori del Mozambico, paese poverissimo e con un elevato tasso di analfabetismo, nel quale tuttavia esiste una comunità letteraria straordinariamente vivace (come testimoniano le opere di Mia Couto e di José Craveirinha, pubblicate anche in Italia). L'impressione finale è dunque quella di non essere probabilmente in grado di cogliere tutte le sfumature, le allusioni, gli spunti umoristici presenti nel romanzo, del quale rimane soprattutto impresso il fascino esotico e (ai nostri occhi) irrimediabilmente "estraneo".

Niketche: Una storia di poligamia
di Pauline Chiziane
Traduzione di Giorgio de Marchis
Edizioni La nuova frontiera

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