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A cura di Antonio Danise - Tradução Laura Bortoluzzi

 

Capa do cd

Cesária Évora - Rogamar

Rogamar, um jogo de palavras que significa “oração ao mar”, é o título do último disco de Cesária Évora. O mar segue sendo uma inesgotável fonte de inspiração para os compositores e os músicos de Cabo Verde.

Deste arquipélago, da cotidianidade, das necessidades, das precisões e dos sentimentos dos seus habitantes e de muito mais, faz muitos anos que Cesária Évora é a incontestada intérprete, desde quando, mocinha, entretinha com as suas canções os comerciantes e os trabalhadores portuários que freqüentavam os bares de Mindelo, na ilha de São Vicente, cidade onde nasceu em 1941.
Desde então Cesária Évora percorreu um longo caminho e ainda segue percorrendo se é verdade que ainda está a caminho e nunca se cansa de freqüentar os palcos da Europa, dos Estados Unidos e dos cuatro cantos do mundo, com o entusiasmo de sempre e a vontade de dar a conhecer a música e a cultura do seu amado país.

Os assuntos tratados neste que é o décimo disco da sua longa carreira, são os que desde sempre caracterizaram as suas canções: antes de todo o mar, o do título do disco, elemento que circunda e une as ilhas, porém ao mesmo tempo separa do arquipélago, desprovido de recursos suficientes, seus habitantes, forçados a emigrar para outro lugar para construir-se uma vida; o conseguinte sentimento de saudade pela terra natal; a dor da partida e da separação dos familiares o dos amigos; o amor, a vida cotidiana nas ilhas. Os textos foram escritos expressamente para Cesária Évora por alguns entre os mais grandes compositores de sempre da música caboverdiana. Primeiro Manuel d’Novas, autêntico troubador do arquipélago. A seguir o fiel músico e também refinado cantante Teófilo Chantre, que escreveu e compôs canções e músicas para Cesária Évora desde seus primeiros discos.

Em Rogamar, porém, interpreta pela primeira vez também un trecho de Costantino Cardoso, compositor emergente na cena musical caboverdiana e de Jon Luz, outro prometedor artista originário de Santo Antão. Além disso canta junto com o cantante senegalês Ismael Lô, “África nossa”, um hino dedicado à África, enquanto “São Tomé na equator”, além de cantar o vínculo entre os dois arquipélagos, que partilharam o destino comum de colônias portuguesas até 1975, foi escrito por Ray Lema, pianista e compositor congolês, como para afirmar e sublinhar o laço que existe entre o arquipélago e o continente africano, do qual eram originários os primeiros habitantes de Cabo Verde, os escravos deportados da coroa portuguesa para o Brasil e a América Central, passando propio por Cabo Verde, desde a métade do século XV.

Fazem o disco ainda mais internacional, registrado entre Paris, o Brasil e os novos estudios discográficos de Mindelo, junto às magistrais orquestrações de Nando Andrade, pianista caboverdiano, também os arranjos do célebre violoncelista brasileiro Jacques Morelenbaum.

Uma vez mais uma prova impecável para o reina da morna, gênero tradicional do arquipélago de Cabo Verde, que a mesma Cize, como afectuosamente é conhecida Cesária Évora, contribuiu para dar a conhecer internacionalmente. O disco saiu pela Lusafrica

Site oficial de Cesária Évora

Cesária Évora - Rogamar

Rogamar, un gioco di parole che sta per “preghiera al mare”, è il titolo dell’ultimo disco di Cesária Évora. Il mare continua ad essere un’inesauribile fonte di ispirazione per i compositori ed i musicisti di Capo Verde.

Di questo arcipelago, della quotidianità, delle necessità, dei bisogni e dei sentimenti dei suoi abitanti e di molto altro, Cesária Évora è da tanti anni incontrastata interprete, da quando, giovanetta, intratteneva con le sue canzoni, i commercianti ed i lavoratori portuali che frequentavano i bar di Mindelo, nell’isola di São Vicente, città dove nacque nel 1941. Da allora Cesária Évora ne ha fatto davvero tanta di strada e ancora continua a farne se è vero che è sempre in cammino e non si stanca di frequentare i palchi d’Europa, degli Stati Uniti e di ogni angolo del mondo, con l’entusiasmo di sempre e la voglia di far conoscere la musica e la cultura del suo amato paese.

I temi trattati in questo che è il decimo disco della sua lunga carriera, sono quelli che da sempre hanno caratterizzato le sue canzoni: prima di tutto il mare, quello del titolo del disco, elemento che circonda ed unisce le isole ma che allo stesso tempo separa dall’arcipelago, privo di risorse sufficienti, i suoi abitanti, costretti ad emigrare altrove per costruirsi una vita; il conseguente sentimento di nostalgia per la terra natale; il dolore della partenza e del distacco dai familiari e dagli amici; l’amore, la vita quotidiana sulle isole. I testi sono stati scritti appositamente per Cesária Évora da alcuni tra i più grandi compositori di sempre della musica capoverdiana. Primo fra tutti Manuel d’Novas, autentico troubador dell’arcipelago. A seguire il fedele musicista nonché raffinato cantante Teófilo Chantre, che ha scritto e composto canzoni e musiche per Cesária Évora fin dai suoi primi dischi.

Ma in Rogamar Cesária interpreta per la prima volta anche un brano di Costantino Cardoso, compositore emergente nella scena musicale capoverdiana e di Jon Luz, altro promettente artista originario di Santo Antão. Inoltre canta insieme al cantante senegalese Ismael Lô, “África nossa”, un inno dedicato all’Africa, mentre “São Tomé na equator”, oltre a cantare del legame tra i due arcipelaghi, che hanno condiviso il comune destino di colonie portoghesi fino al 1975, è stato scritto da Ray Lema, pianista e compositore congolese, come a voler sostenere e sottolineare il legame esistente tra l’arcipelago e il continente africano, di cui erano originari i primi abitanti di Capo Verde, gli schiavi deportati dalla corona portoghese in Brasile e nell’America Centrale, passando proprio da Capo Verde, a partire dalla metà del XV° secolo.

A rendere il disco ancora più internazionale, registrato tra Parigi, Brasile ed i nuovi studi discografici di Mindelo, accanto alle magistrali orchestrazioni di Nando Andrade, pianista capoverdiano, anche gli arrangiamenti del noto violoncellista brasiliano Jacques Morelenbaum.

Ancora una volta una prova impeccabile per la regina della morna, genere tradizionale dell’arcipelago di Capo Verde, che la stessa Cize, come affettuosamente è conosciuta Cesária Évora, ha contribuito a far conoscere a livello internazionale. Il disco è uscito per la Lusafrica.

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