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di F.Guccini/Biggi/G.Alloisio
Francesco Guccini, nascido em Modena (1939), estreou-se no início dos anos 60 com canções inspiradas nos cantores americanos (em particular Bob Dylan). A partir dos anos 70 afirma-se como um dos autores mais apreciados no panorama musical italiano: fortemente ligado à própria terra de origem (a Emilia) e motivado sempre de um constante empenho civil e político, Guccini escreve canções como um moderno trovador, com um cuidado artesanal na construção dos textos.
Veneza que morre, Veneza apoiada sobre o mar, Stefania(2) era linda, Stefania nunca estava mal, Veneza é um hotel, São Marco (3) é
sem dúvida também o nome de uma pizaria, Veneza é também um sonho, daqueles que
você pode comprar, Stefania afundando, Stefania deixou algumas coisas: Veneza é um engano que enche a cabeça
somente de fatalidade:
NOTAS: 1: Polo industrial veneziano, construído a partir de 1917, se desenvolveu muito nos anos 60 e 70, com grandes fundações petroquímicas, muitas vezes acusadas da poluição produzida na laguna e pela alta incidência de doenças profissionais (câncer) entre os trabalhadores. 2: A protagonista da canção, Stefania, morre de parto em Veneza. Sua mãe administra uma loja de souvenir, uma entre tantas que vendem bugigangas aos turistas. A estória de Stefania é contraposta durante toda a canção à morte, à decadência e a liquidação da sua cidade, Veneza. 3: A praça mais famosa de Veneza. Frequentemente, durante a maré alta, é quase completamente submersa. 4: Embarcação a remo típica de Veneza, agora utilizada apenas como atração turística. 5: Cargo mais importante da antiga República Veneziana. 6: Mestre é o bairro de Veneza construído na terra firme, onde se encontram as indústrias petroquímicas de Porto Marghera. 7: Semanal feminino que se ocupa de fofoca e de serviços fotográficos mais ou menos escandalosos. |
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