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Museu Histórico Nacional

Primeira fase das obras de modernização já foram concluídas

Criado em 1922 é um dos mais importantes museus do país. Reúne um acervo de mais de 287.000 peças, dentre as quais, a maior coleção de numismática da América Latina e uma das mais importantes do mundo.

Seu complexo arquitetônico inicialmente abrigava o Forte de Santiago, por estar em ponto estratégico de defesa da Baía de Guanabara. Posteriormente deu origem à casa do trem, onde era guardado todo material bélico para defesa da cidade. Mais tarde abrigou o Arsenal de Guerra.

Hoje, o Museu Histórico Nacional se prepara para se transformar num grande pólo cultural. Financiadas pelo Ministério da Cultura e aprovadas pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, as obras se dividirão em 3 etapas. A primeira já foi concluída e teve a presença do Ministro da Cultura do Brasil - Gilberto Gil, do Primeiro Ministro de Portugal - Pedro Santana Lopes e da Ministra da Cultura de Portugal - Maria João Bustroff Silva. Aproveitando a ocasião foi aberta a exposição internacional "Artes Tradicionais de Portugal". O Museu agora já conta além do grande espaço interno, com escadas rolantes, elevador, lojinhas de lembranças, banheiros públicos modernos, guarda volumes e cafeteria. O andamento das obras não está interferindo na visitação do Museu, que continua aberto diariamente.

Em 2005 será iniciada a segunda fase das obras. A previsão desta é a construção de um jardim, que hoje localizado em local suspenso, voltará para seu lugar de origem no andar térreo. O objetivo é o de resgatar a arquitetura original e facilitar o acesso à visitação da coleção de carruagens - a maior do Brasil.

Ainda em 2005 está prevista a terceira fase das obras. Será ampliado o auditório Brasil-Canadá visando aumentar a capacidade de atendimento de cem para duzentos lugares, possibilitando receber um maior número de interessados nos cursos e seminários promovidos pelo Museu.

O projeto de restauração do conjunto arquitetônico do Museu Histórico Nacional segue a tendência dos grandes museus do mundo de se adequarem às necessidades impostas em razão do fluxo de visitantes, e também à valorização das Instituições Culturais do país.

Créditos das fotos: arquivo do Museu Histórico Nacional

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