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por Giancarlo Perlo - trad. Roberto Bertoncini

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13/8/2006 Asunciòn: Ônibus

Os ônibus em Asunciòn são velhos caminhões sobre os quais foi montada uma carroceria de ônibus. Coloridìssimos, velhos, enferrujados, empesteiam o ar com os seus escapamentos e vão adiante per algum milagre ou caridade divina.

Pego um ao acaso, o 18, esperando que me leve a algum lugar um pouco freqüentado. Ao lado do motorista  tem luzes, ursinhos, vários coraçõeszinhos e até uma espada de plástico. E a indispensável garrafa térmica, com copo e bomba cheio de tereré, o mate gelado e amargo, indispensável para sobreviver ao calor tropical.

Atravessamos longas avenidas praticamente desertas, casas elegantes, grandes carros de vidros escuros, jardins escondidos por detrás dos paredões . A situação se anima um pouco diante do hospital, cercado por um coloridìssimo  e lotado  mercadinho de barracas, que vendem aos pacientes e aos parentes que os visitam. Na entrada do Jardim Botânico, uma velha locomotiva a vapor esta imóvel e paciente, deixando-se montar por uma turma de crianças gritando.

Chegamos à bairros mais populares. Passam carros velhíssimos, envoltos em nuvens negras de fumaça. No meio das casas, vacas, galinhas e até uma criação de avestruzes. Ruas de paralelepípedos, poeira vermelha, calor infernal. Desço quando o ônibus é vazio. Estou em uma rua larga, ferozmente ensolarada e completamente deserta.

A proprietária do pequeno empório, onde procuro um refúgio momentâneo, me olha com ares de quase reprovação. Que que tem para fazer aqui? Me explica com má vontade  como voltar, devo atravessar a rua e esperar. Alguma coisa passará, talvez, antes ou depois, quem sabe...

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