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2/8/2006 – Salvador da Bahia: Por quilo
Os restaurantes por quilo são umas das invenções mais geniais dos brasileiros. Nós mesmos nos servimos, se enche o prato, colocando tudo junto e depois se paga de acordo com o peso. Os italianos, habituados a trocar a cada prato, torceriam o nariz. Mas é simples, econômico, divertido.
Saindo à noite do restaurante dirigido por um casal de japoneses, venho seguido pelo proprietário que, todo espantado, me pára. Me diz de trocar de rua, porque ali onde estou andando é cheio de “ladrões”. Melhor seguir pela rua principal, aquela onde se amontoam os turistas, bloqueados, quando vem à noite, nestas quatro ruas do Pelourinho, defendidas pelos policiais armados. Aqui, a Bahia noturna enlouquece de festa, de danças, de loucos tambores até a manhã. Os turistas vão em grupos, bebendo caipirinha, fumando maconha, comprando pulseiras de coco, fazendo desajeitados passos capoeira, comendo acarajé, fazendo trancinhas no cabelo come os “rasta”. Fora, além do perímetro do nosso fortezinho, se estende outra cidade. Sinto-me prisioneiro, um animal na jaula, sem jaula.
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