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1/8/2006 – Salvador da Bahia: Um pequeno parque (em frente ao Teatro Vila Velha)
Uma selva de arranha-céus ameaçadores domina pequenas casas, que sobreviveram sabe se lá como à especulação imobiliária, eternamente na sombra com as suas pequenas hortas e jardins. O parque é silencioso e decadente, com os seus bustos de pedra, os vasos e estátuas em imitação de antigas.
É quase crepúsculo. O sol aparece e desaparece entre as nuvens, se acende como um refletor atrás das árvores, projetando sombras longas de palmeiras sobre o amarelo de um muro. O deus dos ventos se diverte a jogar com os efeitos especiais. Meninos de rua arrastam embaixo das àrvores um velho colchão.
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