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5/08/2006 – Salvador da Bahia: Indiferença
Quando voltei ao hotel, às duas da tarde, havia um homem caído por terra, na calçada, de costas, mesmo ao lado da porta de entrada. Saio duas horas depois e ele está ainda ali, na mesma posição. Está vivo? Está morto? Não, está ainda vivo, o braço se moveu ligeiramente. Para sobreviver aqui necessita treinar muito o músculo da indiferença. Passar podando gente que dorme, morta ou mesmo viva, pouco importa.
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