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31/7/2006: Ilhes: Em fuga
A aranha do teto do meu quarto de hotel é enorme: parece tirado de algum documentário da Amazônia, o ventre redondo e as patas peludas. Mais abaixo um seu parente qualquer ficou estendido sobre a mureta, a barriga para cima. Provavelmente não são perigosos, mas não tenho vontade de aprofundar-me no conhecimento delas: enfio as minhas poucas coisas na mochila e vou embora do hotel, diante do olhar perplexo do proprietário. Pego um táxi velozmente e peço para levar-me à rodoviária: quero fugir deste lugar, do Brasil, talvez do mundo inteiro.
À estação do ônibus, todos assistem à novela
da noite. Um senhor ao meu lado comenta com os outros as vicissitudes de Foguinho
e da sua belíssima ex-esposa Ellen. Acredito que a esta hora meio Brasil
esteja parado para seguir as aventuras deste casal de malandros. Eu mesmo não
quero admitir, ma estou começando a apaixonar-me.
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