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A cura di Mario Chiapetto - Tradução Anna Grazia Barbaro

capa do livroGiulia Lanciani - Morfologie del viaggio

A professora Lanciani (Universidade de Roma3), aventura-se na complexa história das descobertas geográficas portuguesas, do início das relações comerciais e coloniais com o Oriente e da produção, literária e cronística, ligada a tais eventos. Sob este último aspecto a autora analisa de modo extremamente particular e ouso dizer também de modo público e "científico", sobretudo uma coletânea de 19 estórias de naufragos escritos no século XVI-XVII, coletadas em 1700 sob o título de "História trágico-marítima".

A viagem e o naufrágio ressurgem do período mediaval (São Brandano, para todos) e dos seus mitos do ingognito, do monstro, do Purgatório, de Ulisses dantesco; porém tudo modernizado pela presença do início do desfrutamento colonial do Estado da India e do fluxo das especiarias para a Europa. Creio que este livro consiga satisfazer uma tríplice série de leitores. Em primeiro lugar os apaixonados por tudo o que é lusitano: não envolve somente Portugal, mas também um mundo colonial que, na India, perdurou até 1961. Em segundo lugar os estudiosos de assuntos náuticos: a precisão da autora a respeito da terminologia naval é extremamente elevada, coisa muito rara de se ver.

Enfim, obviamente também os estudiosos de literatura portuguesa antiga encontram bastante interesse em uma matéria - as relações de viagem - certamente complexa e de difícil acesso.

Morfologie del viaggio
por Giulia Lanciani
Edizioni Universitarie di Lettere, Economia e Diritto, Milano, 2006

Giulia Lanciani - Morfologie del viaggio

La professoressa Lanciani (Università di Roma 3), si "avventura" nella complessa storia delle scoperte geografiche portoghesi, dell'inizio delle relazioni commerciali e coloniali con l'Oriente e della produzione letteraria e cronachistica legata a tali eventi. Sotto quest'ultimo aspetto l'autrice analizza in modo estremamente particolareggiato e oserei dire comparatistico e "scientifico", soprattutto una serie di 19 racconti di naufragi scritti nel XVI-XVII secolo, e raccolti nel Settecento sotto il titolo di "História trágico-marítima".

Il viaggio e il naufragio rimandano al medioevo (San Brandano, per tutti) e ai suoi miti dell'ignoto, del monstrum, del Purgatorio, dell'Ulisse dantesco; il tutto però modernizzato dalla presenza dell'inizio dello sfruttamento coloniale dello Estado da India e dal flusso di spezie verso l'Europa. Questo libro credo riesca ad accontentare una triplice serie di lettori. In primo luogo gli appassionati di cose lusitane: non solo si occupa di Portogallo, ma ci mette in relazione con un mondo coloniale che, in India, è perdurato fino al 1961. In secondo luogo gli studiosi di cose nautiche: la precisione dell'autrice riguardo alla terminologia navale è estremamente elevata, cosa questa assai rara.

Infine ovviamente anche gli studiosi di letteratura portoghese antica trovano sicuro interesse verso una materia - le relazioni di viaggio - di certo complessa e difficile e di ben scarsa reperibilità.

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